A tradição surgiu na época Vitoriana. Geralmente, a coisa velha é uma jóia de família, um lenço ou o véu da mãe, da avó ou de uma amiga e simboliza a transição da vida de solteira para a de casada.
A nova, serve para trazer sorte e refere-se ao futuro da noiva a partir daquele dia.
A emprestada tem que pertencer a uma esposa feliz. Diz a tradição que esta felicidade será repassada para a noiva.
A azul representa fidelidade e pureza no amor.
No meu caso a coisa nova vai ser o vestido, a azul os brincos, a velha O anel, a emprestada… já tenho ideia do que vai ser, mas tenho de falar com a minha “comadre” Sara para lhe pedir.
Nomes na baínha do vestido da noiva:
Existe uma tradição baiana que diz que ter o nome de uma amiga bordado na baínha do vestido de noiva atrai casamento.
A tradição é bem clara: as amigas que tiverem o nome na baínha do vestido da noiva, casar-se-ão em breve.
Meninas, quem quiser lá ter o nome, toca a enviar e-mails à noiva para ela ir preparando o ponto cruz!
O Bolo:
Os romanos faziam bolos com farinha, sal e água, e costumavam partir uma fatia na cabeça da noiva para garantir a sua fertilidade. (que romanticamente agradável!)Branco ou colorido, doce, decorado e com recheios diferentes, o bolo dos noivos é indispensável na festa.
Conta a lenda que antigamente, todos os convidados levavam pedaços de bolo para os casamentos, que eram empilhados até formar uma pirâmide. Até o dia que um padeiro teve a ideia de confeitar os pedaços de bolo juntos, formando um bolo de vários andares. Esta tradição tornou-se frequente nos casamentos até os dias actuais e daí os bolos dos noivos terem vários andares.
Reparti-lo também representa o partilhar de uma vida comum.
Diz-se, também, que os noivos devem congelar um pedaço do bolo até fazerem 1 ano de casados; e nesse dia devem-no comer com os padrinhos.
Por isso, Capela, Miguel, Pardal, João Diogo e Tuxa já sabem… 20 de Março de 2011 há bolo bem fresquinho cá em casa!
Os “Noivinhos” do bolo:
Diz a tradição que um dos convidados deve roubar os bonequinhos e guarda-los por um ano. Se até final do primeiro ano de casamento o “gatuno” não for descoberto, paga um jantar aos noivos; se entretanto os noivos lhe tiverem descoberto “a careca”, pagam eles um jantar.
Parece ser um óptimo pretexto para mais uma grande jantarada!
O lançamento do ramo:
No final da cerimónia a noiva lança o seu ramo em direcção das mulheres solteiras. Diz-se que o bouquet é um talismã, visa dar sorte aquela que o agarrar, sendo essa a próxima a casar.
Igualmente no sentido de partilhar a boa sorte, sendo no entanto uma prática em desuso, a noiva pode distribuir pedaços do véu pelas amigas.
O bouquet sim, às poucas amigas solteiras que ainda tenho, vou concerteza cumprir esta tradição. Mas não com o meu ramo, que o meu tem um destino muito especial depois do casamento; vou lançar um idêntico para ver as solteiras a esgadanharem-se todas para o agarrar! Ha ha ha! (mentira, não temos amigas desesperadas!)
Carregar a noiva ao colo:
Algumas tradições acreditam que dá azar a noiva cair à entrada de casa, ou, se entrar com o pé esquerdo. Se o noivo a levar ao colo, evita essa onda de má sorte. Uma explicação alternativa para o facto é que os anglo-saxões costumavam roubar a noiva e carregá-la às costas. Neste povo é costume a noiva ficar do lado esquerdo do noivo de maneira a que este fique com o braço direito livre para sacar a espada e proteger sua amada do ataque de inimigos. (UUUuuuUUUh!)
Esta é uma dica para a noiva começar a comer umas saladinhas, e para o noivo praticar halterofilismo circense!
Pois que esta noiva não é assim tão leve, e entre véus, vestidos compridos com cauda e umas tacitas de champanhe, o noivo (super-herói) ainda conseguir pegar nela ao colo e entrar em casa sem se estatelarem os dois à porta… é obra!
À GRANDA marido que eu tenho!
A origem da Lua-de-Mel:
Existem diversas teorias para a origem da expressão Lua-de-Mel. Nós cremos que deva ser de facto muito doce, seja lá onde for (à partida na Cidade do Cabo). Temos pena que não possa ser de uma lua cheia à outra, até porque não aguentávamos de saudades dos nossos pimpolhos, mas 10 diazinhos vão saber a… Mel!
Mas, de volta ao “que se diz” sobre a origem desta expressão tão saboreada pelos recém-casados.
Diz-se que:
Na antiga Roma, o povo espalhava gotas de mel na soleira da casa dos recém-casados para dar sorte. Entre os povos germanos, era costume casar na lua nova, e os noivos levavam uma mistura de água e mel para beber ao luar.
Conta a lenda:
Que amigos e parentes desenhavam uma lua coberta de mel na porta da casa dos noivos, para atrair sorte e paixão eterna. A história também tem a versão que na era primitiva, os povos casavam-se somente quando a lua estava cheia e eram obrigados a beber uma mistura à base de mel, para deixar o relacionamento romântico e o casal sempre unido.
Reza a história que:
O termo lua-de-mel vem do tempo em que o casamento era um rapto, muitas vezes contra a vontade da rapariga. O homem apaixonado raptava a mulher e escondia-a durante um mês (de uma lua cheia até à outra) num lugar afastado. Durante esse período, tomavam uma bebida fermentada, à base de mel, que devia durar 28 dias, o tempo do mês lunar. A lua-de-mel, tal como a conhecemos hoje, tem origens nos hábitos ingleses do século XIX. Os recém-casados passavam uma época no campo para se libertarem das obrigações sociais.
E ainda…:
Há mais de 4 mil anos, os habitantes da Babilónia comemoravam a lua-de-mel durante todo o primeiro mês de casamento.
Neste período, o pai da noiva dava ao genro uma bebida alcoólica feita a partir da fermentação do mel, o hidromel. Como eles contavam a passagem do tempo por meio do calendário lunar, as comemorações ficaram conhecidas como lua-de-mel.
Daqui se conclui que, com ou sem lua, em 10 ou 28 dias… Há que haver muito AMOR, Mel e álcool, as chamadas “doces bebedeiras”!